quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ciência aponta para catástrofe ambiental

A comunidade científica divulgou ontem um relatório que poderá funcionar como sério aviso aos líderes presentes na Cimeira de Copenhaga sobre o clima. Publicado pelo prestigiado Instituto de Investigação sobre Clima de Potsdam, na Alemanha, o estudo conjuga as informações mais recentes para fazer um diagnóstico planetário no mínimo arrepiante.
O grupo de cientistas afirma que as temperaturas médias do planeta podem subir entre 2 graus e 7 graus centígrados, até 2100. O valor mais alto será sem alterações ao actual quadro de emissões de gases com efeito de estufa. Na melhor das hipóteses, os oceanos da Terra vão subir dois metros.
As emissões de dióxido de carbono aumentaram 40% entre 1990 e 2008, estando nos cenários mais elevados dos modelos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU. O CO2 atmosférico já atingiu 385 ppm (partes por milhão), o valor mais alto em 800 mil anos, e os cientistas temem que este nível seja próximo do ponto de inflexão, a partir do qual as alterações serão irreversíveis.
A este ritmo, em 2020, as temperaturas já terão subido 2 graus. Para piorar o cenário, a absorção de dióxido de carbono pelos reservatórios naturais (oceano, florestas) está a diminuir. Anualmente, a atmosfera ganha quase 2 ppm de dióxido de carbono, a taxa mais elevada registada em núcleos de gelo.
Num cenário de aumento de 2 graus na temperatura média, o planeta sofreria monção desigual, seca na bacia amazónica, degelo na Gronelândia e Árctico, seca no Sudoeste da América do Norte. O impacto de 7 graus seria devastador, incluindo degelo dos glaciares dos Himalaias, interrupção de circulações oceânicas (incluindo Atlântico), El Niño dramático e desertificação no Sahel. O Atlântico Norte seria muito mais frio e só a alteração nas correntes elevaria o nível das águas em um metro.
Os cientistas não têm as respostas todas e há muitas incógnitas, sobretudo se a alta atmosfera está a aquecer (tudo indica que sim) e se o metano aumenta (também). Serão de esperar secas e precipitações extremas, mas em escalas bem mais intensas do que hoje.

(Fonte: Diário de Notícias)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pequenos gestos fazem toda a diferença

A interferência desordenada do homem no meio ambiente, através da utilização pouco racional dos recursos, da poluição que gera e nos espaços que retira aos ecossistemas naturais, traduz-se num impacto negativo no planeta. Este impacto começa a ser sentido a nível:
- da extinção das espécies;
- da redução da biodiversidade;
- do esgotamento dos recursos naturais;
- da poluição atmosférica, dos solos e da água;
- do aquecimento global;
- da rarefacção da camada do ozono.
É importante reconhecer que o ser humano é parte indissociável daquilo que deve ser um ambiente ecologicamente equilibrado. Então o que fazer para preservar o ambiente em que vivemos e de que tanto necessitamos? Há que "despertar" para a tão necessária mudança de hábitos e mentalidades e fazer a diferença, começando a "pensar globalmente e agir localmente".
As nossas escolhas reflectem-se nos nossos comportamentos mais ou menos amigos do ambiente. Economizar água, preservar a fauna e a flora, entre outras coisas importantíssimas está nas nossas mãos e ajuda a minimizar o nosso impacto na natureza. A "econsciência" surge quando reconhecemos que o contributo de cada um de nós é fundamental para assegurar a sustentabilidade ambiental. Os pequenos gestos, por mais insignificantes que possam parecer, fazem realmente toda a diferença.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E tu? Já tens a tua Visão Verde?


Esta semana saiu uma edição especial da revista Visão dedicada ao Ambiente. Bons artigos, com informação pertinente, a saber: o desafio ambiental das cidades, com exame ao ambiente da grande Lisboa; o contributo de cada país para a poluição da terra, traduzido nas emissões de CO2, responsáveis pelo efeito de estufa; 25 ideias para salvar o planeta e poupar; o que não podemos ignorar sobre a conferência climática de Copenhaga, que em Dezembro vai procurar soluções para o mundo...
E venham mais edições verdes! Precisam-se!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Alterações climáticas poderão causar morte de 250 mil crianças em 2010

As alterações climáticas poderão estar na origem da morte de 250 mil crianças no próximo ano. O alerta é feito pela organização não governamental (ONG) britânica Save the children, que salienta que em 2030 estes dados poderão ser ainda mais dramáticos, atingindo as 400 mil mortes.
De acordo com a edição electrónica do jornal "Telegraph", que cita os números avançados pela organização humanitária, a ONG refere ainda que na próxima geração mais de 900 milhões de crianças irão ser afectadas pela carência de água e 160 milhões correrão o risco de contrair malária.
Numa altura em que se prevê um aumento das épocas de seca e de cheias, que forçarão muitas pessoas a deixar as suas casas, a Save the children considera que as alterações climáticas serão a maior ameaça à saúde das criamças do século XXI.
Em 2030, a organização prevê que 175 milhões de crianças possam ser afectadas pelas consequências de desastres naturais como cheias, secas e furacões.
(Fonte: Portugal Diário)